Uma pesquisa divulgada pela publicação médica Plos Medicine por meio do site britânico The Guardian analisou que áreas verdes elevam o QI e diminuem os níveis de “comportamento difícil” em crianças, independentemente do nível socioeconômico.
“A exposição a espaços verdes tem efeitos benéficos em vários aspectos cognitivos e comportamentais. Investigamos que o nível de urbanicidade e a associação de espaços verdes residenciais podem ser relacionados com inteligência e comportamento em crianças”, relatam os pesquisadores.
O estudo feito na Bélgica contemplou mais de 600 crianças e adolescentes com idade entre 7 e 15 anos. O levantamento indicou que um aumento de 3% na área verde de um determinado bairro aumentou a pontuação de QI em uma média de 2,6 pontos. Os fatores determinantes foram índice de stress mais baixo, maior interação social e ambiente mais silencioso.
Os pesquisadores relataram também um estudo anterior feito na Espanha com 2.593 crianças que frequentavam a escola primária em Barcelona, que demonstrou que a exposição a espaços verdes circundantes em casa e na área escolar foi associada a um maior progresso na memória de trabalho e atenção.
Este estudo espanhol mostrou evidências de que o verde não só resulta em um efeito benéfico no desempenho cognitivo e escolar, mas também em um melhor bem-estar psicológico com efeitos positivos nas emoções e no comportamento.
Além disso, o espaço verde residencial foi associado a pontuações reduzidas para hiperatividade e sintomas de desatenção. Um estudo com 1.932 crianças residentes na cidade de Munique e seus arredores mostrou que uma distância maior entre a residência de uma criança e o espaço verde urbano mais próximo estava positivamente associada à hiperatividade/desatenção, relataram os pesquisadores .
Outro fato interessante foi que o comportamento agressivo reduzido foi observado em associação com mais espaços verdes residenciais circundantes em adolescentes urbanos.
Os resultados indicam que o espaço verde residencial pode ser benéfico para o desenvolvimento intelectual e comportamental de crianças que vivem em um ambiente urbano.
Os estudos mostraram uma mudança na distribuição de QI de crianças urbanas em associação com a exposição a espaços verdes residenciais em um raio de 3.000 m. Essas descobertas são relevantes para os formuladores de políticas e planejadores urbanos que projetam ambientes urbanos, resultando em uma política sustentável e eficaz.
Cidades bem planejadas podem oferecer oportunidades únicas para criar um ambiente ideal para as crianças desenvolverem todo o seu potencial.
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