Diana Donnarumma é uma jovem de 28 anos que teve a vida salva pela atitude nobre de uma jovem que faleceu durante um acidente de carro e a família fez a doação dos órgãos.
Ao aceitar a doação dos órgãos, a sua família deu uma verdadeira segunda chance a moça, que fez questão, ao se casar, de agradecer o gesto. Ela convidou o pai da doadora para entrar com ela e levá-la ao altar.
O estado de saúde de Diana após melhorou rapidamente e ela queria entrar em contato com a família de Heather para agradecer o gesto . Assim, ela conheceu Daniel, o pai da jovem, que lhe contou sobre todos os aspectos da vida de sua filha.
Como Daniel nunca tivera a oportunidade de ver a filha no altar, Diana decidiu que ele e seu pai biológico, Glen, a acompanhariam no dia de seu casamento com o namorado Conlan.
“ Antes de caminhar até o altar com Daniel, senti borboletas no estômago. Quando ele me viu pela primeira vez no meu vestido de noiva, ele chorou. Quando o vi chorar, comecei a chorar. Ela sente muita falta de Heather e luta com a dor de sua ausência “, disse Diana.
O pai da falecida, Daniel, disse a ela que “ se sentiu honrado em me acompanhar ao altar e que agora está muito feliz por ter mais uma filha. Eu disse a ela que o espírito de Heather estava lá conosco .”
“Espero que as pessoas possam perceber o poder da doação dos órgãos. Sem a decisão de Heather, eu não estaria aqui hoje . A morte é uma tragédia, mas o transplante é uma luz de beleza em meio a essa tragédia ”, encerrou.
A doação dos órgãos no Brasil
O Brasil como a maioria dos países do mundo enfrenta desafios na oferta de órgãos. De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a demanda por órgãos supera a oferta. Milhares de pacientes aguardam por um transplante, e a conscientização é fundamental.
Apesar dos esforços, mitos e falta de informação ainda persistem. É importante entender que a doação dos órgãos é voluntária e pode ocorrer após a morte encefálica ou em vida, como doação de rim. Incentivar o diálogo sobre a doação é crucial.
O Sistema Nacional de Transplantes trabalha incansavelmente para melhorar a situação, mas a colaboração de todos é essencial. A doação dos órgãos é um gesto de generosidade que oferece esperança a quem espera por uma segunda chance. Juntos, podemos salvar mais vidas no Brasil.
Lembre-se, ser um doador é uma decisão que pode fazer toda a diferença como fez na vida dessa moça da matéria.
Fonte indicada e adaptada: UPSOCL