Luna nasceu em 2019 com uma enorme marca de nascença semelhante à “máscara do Batman” no rosto e foi diagnosticada com um distúrbio de pele chamado nevo melanocítico congénito.

Ela é filha do brasileiro Thiago Tavares e sua esposa Carolina Fenner . Eles tiveram o bebê nos EUA onde já residiam a 8 anos.

Os pais esperavam que os médicos norte-americanos pudessem ajudar a remover a marca rapidamente, mas os cirurgiões disseram que o bebê seria submetido a dezenas de tratamentos a laser, o que levaria pelo menos quatro anos. O prognóstico também não era muito positivo.

Além disso, o plano de saúde da família se recusou a cobrir as despesas médicas da menina, e o tratamento particular custaria cerca de US$ 400 mil.

A questão não é apenas estética, pois há o risco da mancha se tornar um melanoma, tipo de câncer, se não for tratada.

Os pais então criaram um perfil no Instagram e criaram um vaquinha on-line para arrecadar fundos para a cirurgia.

Quando iniciaram a vaquinha on-line para arrecadar dinheiro para o tratamento, um cirurgião de Krasnodar, no sul da Rússia, soube do caso pela imprensa e ofereceu ajuda.

O médico russo, trabalha com uma técnica pioneira, que envolve apenas 6 a 8 cirurgias, dura 18 meses e custa cerca de US$ 150 mil.

Diante desta novidade e após ver os resultados dos trabalhos que o médico fez em outros pacientes a família resolveu viajar para Rússia.

Após a primeira das oito cirurgias que a filha terá que se submeter a mãe declarou :
“Ainda falta muito, mas estamos muito felizes com os resultados e, principalmente pela Luna não sentir dor e estar sempre feliz! Estou muito feliz por ter apostado em meus instintos e ter vindo para a Rússia!! Obrigada a todos pelas orações e doações”.

A mãe divulga a campanha de financiamento coletivo no Instagram @luna.love.hope e no site www.ajudealuna.com.br, onde são vendidos produtos como bonecas que imitam a mancha no rosto da bebê. Os valores arrecadados são revertidos para o pagamento das cirurgias e para custear as despesas da familia na Rússia.

Passados 2 anos da primeira cirurgia faltam ainda duas sessões, mas apesar de estar próxima do fim do tratamento, Fenner diz que está vivendo no limite da exaustão diante do processo.
“Faz praticamente três meses que não durmo. Duas vezes que tentei dormir, ela mexeu no curativo e saiu sangue. Então, estou sem dormir, literalmente. Cheguei na minha exaustão já há algum tempo e estou bem abalada psicologicamente”, diz ela.
A família deve retornar à Rússia em janeiro, para uma cirurgia final em que deverá tratar pontos de Nevus no rosto e bumbum.
“Ela também vai fazer um tratamento de queloide, pois acabou desenvolvendo no meio disso tudo. Acabando tudo isso, acredito que, em abril, a gente volta para casa e aí iniciamos a próxima fase, que é focada na estética.

Fonte adaptada : Russia Beyond


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