Os acidentes com crianças é uma preocupação constante para pais, cuidadores e toda a sociedade. A infância é uma fase de descobertas e exploração, mas também pode ser um período vulnerável a acidentes.
Os acidentes com crianças podem ocorrer em diversas situações e ambientes, desde a própria casa até a rua, escola ou parques.
Portanto, é fundamental que pais, cuidadores, educadores e a sociedade como um todo estejam cientes dos riscos e saibam como preveni-los.
Acidentes matam diariamente 12 crianças e hospitalizam 335, em média, no Brasil, segundo a Organização Não Governamental (ONG) Criança Segura.
De acordo com a entidade, foram 3.661 mortes de crianças decorrentes de acidentes registradas em 2017, o último ano com dados consolidados.
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das mortes de crianças até 14 anos, em 2017, foi causada por acidentes de trânsito (1190), seguido por afogamentos (954), sufocação (777), queimaduras (217), quedas (181), intoxicações (79), armas de fogo (39), e outros (224).
Dentre os acidentes de trânsito, 37% das mortes (440 casos) ocorreram quando as crianças estavam como passageiras de veículos, enquanto 28% (332 casos) resultaram de atropelamentos.
O Ministério da Saúde enfatiza que as crianças não têm a capacidade de avaliar adequadamente a distância, velocidade e o tempo que um veículo está em relação a elas. Sendo naturalmente distraídas, muitas vezes não conseguem reconhecer perigos iminentes.
A legislação brasileira é clara quanto ao transporte de crianças em veículos automotivos. Até os 10 anos de idade, as crianças devem ser transportadas no banco traseiro, usando cinto de segurança. Para crianças com menos de sete anos e meio, é obrigatório o uso de bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação.
Quando esses dispositivos são utilizados e instalados corretamente, eles podem reduzir em até 71% o risco de morte de uma criança em caso de acidente de trânsito.
O afogamento é outro acidente que merece atenção especial. Ele pode acontecer de forma rápida e silenciosa, frequentemente em momentos em que a criança não está sob supervisão.
O afogamento é especialmente perigoso porque em apenas dois minutos submersa, uma criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.
As crianças pequenas, com até quatro anos de idade, possuem cabeças mais pesadas em relação ao corpo, o que as torna incapazes de se levantarem sozinhas ou reagirem rapidamente em situações de risco. Em casos de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água.
Para evitar tragédias decorrentes desses acidentes, é fundamental seguir algumas recomendações:
Ao adotar essas medidas de prevenção e promover a conscientização, podemos contribuir para a segurança e bem-estar das nossas crianças, protegendo-as de acidentes que podem ser evitados.
A segurança infantil deve ser uma prioridade de toda a sociedade, visando a um ambiente mais protegido e saudável para as gerações futuras.
Fonte : EBC
Na busca por proporcionar momentos memoráveis e saudáveis em família, não há dúvida de que…
Bullying é um tema sério e atual que afeta crianças em todo o mundo. Conhecer…
A licença parental igualitária é uma política que busca garantir que tanto mães quanto pais…
Para que os homens possam exercer uma paternidade ativa é fundamental oferecer ferramentas e informações…
É muito trabalhoso e cansativo cuidar de crianças, quem não tem filhos ou nunca cuidou…
Neste artigo, exploraremos alguns detalhes básicos da criopreservação de óvulos, uma técnica revolucionária que oferece…