Educação Infantil não é nada fácil, é cada coisa que elas fazem que nos deixam loucos, o que não entra na nossa cabeça é que na maioria das vezes elas tomam certas atitudes, pois ainda não tem a capacidade de entender que o que estão fazendo não é “certo”.

Para elas pode até parecer certo no momento, nós como adultos é que devemos tentar entender o motivo da criança ter feito o que fez e orientá-las para o caminho correto .

Caso alguma situação tenha saído do controle e você está na eminência de colocar seu filho de castigo , gritar, bater ou qualquer outra coisa que possa fazer ele se sentir mal, confira essas 10 alternativas que você pode tomar invés de punir os seu filhos:

1) Ouça a criança e ofereça um “time in”

Este é um momento crucial para a criança sentir que está sendo ouvida e compreendida. Durante o “time in”, os pais ou responsáveis se aproximam emocionalmente da criança, criando um ambiente de confiança.

É um momento para a criança expressar seus sentimentos e pensamentos, e os adultos devem mostrar empatia e ajudar a criança a encontrar maneiras construtivas de resolver conflitos.

Ouça a criança, o que ela está sentindo, ajude-a a escolher possibilidades para resolver seus conflitos, Nelsen (criadora da Disciplina Positiva) denomina este momento de time in, como um momento de acolhimento onde as crianças são trazidas para perto, ao invés de provocar afastamento.

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2) Ofereça oportunidades para melhorar

Permitir que as crianças tentem novamente é uma maneira eficaz de ensinar responsabilidade. Ao fazer isso, os pais incentivam a persistência e a resiliência nas crianças, mostrando que com esforço e prática, elas podem melhorar seu comportamento ou resolver problemas.

Deixe que as crianças tentem novamente, permitindo-as resolver o problema ou mudar seu comportamento de forma natural.

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3) Resolva problemas juntos

Envolver a criança na resolução de problemas ajuda a desenvolver suas habilidades de pensamento crítico e resolução de conflitos.

Os adultos podem oferecer orientação e apoio à criança enquanto trabalham juntos para entender a situação e encontrar soluções.

Resolva o problema em conjunto, ajude-a a entender a situação, ofereça apoio nos
momentos de frustração ou raiva.

4) Pergunte e ouça

Em vez de assumir que a criança está agindo de forma desobediente, os adultos podem perguntar com empatia o que a criança está fazendo e por quê. Isso abre uma linha de comunicação e permite que a criança se sinta valorizada e compreendida.

Pergunte para a criança o que ela está fazendo: às vezes os adultos supõe
erroneamente que as crianças estão sendo “desobedientes” quando, na de fato, elas estão
tentando entender como algo funciona.

Pergunte o que estão fazendo com a intenção de ouvir e entender em primeiro lugar e, então, ajude, oferecendo o caminho adequado.

5) Ofereça opções

Dar à criança a oportunidade de escolher entre duas alternativas respeitosas e seguras permite que ela desenvolva habilidades de tomada de decisão e assuma responsabilidade por suas ações.

Caso a criança esteja fazendo algo inaceitável, ofereça duas alternativas que são seguras, respeitosas e aceitáveis, e deixe que ela escolha como como resolverá a situação.

Ao receber duas opções, a criança pode manter algum controle sobre as suas decisões e ainda aprender sobre limites.

6) Momentos de diversão e conexão

Brincar, contar histórias e se envolver em atividades lúdicas com a criança são formas poderosas de liberar tensão e fortalecer o relacionamento. Isso ajuda a criança a expressar emoções de maneira saudável e a lidar com conflitos de maneira construtiva.

Os momentos de diversão são fundamentais para liberar a tensão, reconectar com a criança e ensiná-las, pro meio da brincadeira, como expressar os sentimentos e lidar com os conflitos do cotidiano.

7) Mude de ambiente

Às vezes, uma mudança de ambiente pode ajudar a redirecionar o comportamento da criança. Isso pode ser especialmente útil quando a criança está agitada ou frustrada.

Mude de ambiente: mudar o ambiente muitas vezes nos dá a chance de redirecionar
o comportamento para algo mais apropriado.

8) Pratique a respiração e a calma

Ensinar a criança a praticar a respiração profunda e a busca pela calma é uma habilidade valiosa para a vida.

Os adultos também devem modelar esse comportamento, mostrando como gerenciar  emoções de maneira saudável. Respire, conecte-se com você, acalme-se: uma grande respiração profunda auxilia a sentir-se calmo.

9) Crie um espaço de relaxamento

Na educação infantil ter um espaço designado onde a criança possa se acalmar, brincar silenciosamente ou refletir é uma estratégia útil. Isso permite que a criança tenha autonomia para escolher quando precisa de um momento sozinha para se reequilibrar.

Um espaço de relaxamento é uma área onde as crianças podem ir se sentar e pensar, brincar com alguns brinquedos mais tranquilos, e ter algum espaço sozinhos, até que se sintam prontos para falar ou voltar a estar perto de outras pessoas.

O uso do espaço do relaxamento deve ser oferecido como uma opção e não como
uma ordem.

10) Entenda as consequências naturais

A aplicação de consequências lógicas e naturais ajuda na educação infantil, pois a criança começa a compreender a relação entre suas ações e os resultados.

Isso ensina responsabilidade e autocontrole. Por exemplo, se a criança recusa o guarda-chuva e fica molhada, ela experimenta a consequência natural de sua escolha.

Consequências é decorrência lógica, que estabelece nexo entre a natureza do ato incorreto da criança, e um resultado análogo, que faz sentir o alcance do ato considerado indevido. Por exemplo, se uma criança sair na chuva, se molha; se não comer, fica com fome.

Educação Infantil : Alternativas ao Castigo

Essas estratégias são parte de uma abordagem de educação infantil baseada no respeito mútuo e na construção de relacionamentos saudáveis com as crianças.

Elas não apenas ajudam a resolver problemas de comportamento, mas também ensinam habilidades valiosas para a vida, como empatia, tomada de decisões e resolução de conflitos. Você já experimentou alguma delas com seus filhos?

Todas estas sugestões levam o adulto a aproximar-se de si mesmo, questionando sua
construção cultural, a forma como compreende a educação das crianças. Portanto, envolve a mudança do adulto, a revisão de sua forma de ser, agir e pensar, suas certezas, seu autoritarismo.

Não se trata de receituário, mas de uma mudança efetiva sobre a forma de conceber o papel da criança na sociedade.

Fonte Revisada e adaptada Enfope






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